Série: -
Editora: Aleph
Autor: Pierre Boulle
Páginas: 216
Nota do Sempre Nerd: 5/5 - FAVORITADO!
O Planeta dos Macacos - Em pouco tempo, os desbravadores do espaço descobrem a terrível verdade: nesse mundo, seus pares humanos não passam de bestas selvagens a serviço da espécie dominante... os macacos. Desde as primeiras páginas até o surpreendente final – ainda mais impactante que a famosa cena final do filme de 1968 –, O planeta dos macacos é um romance de tirar o fôlego, temperado com boa dose de sátira. Nele, Boulle revisita algumas das questões mais antigas da humanidade: O que define o homem? O que nos diferencia dos animais? Quem são os verdadeiros inimigos de nossa espécie? Publicado pela primeira vez em 1963, O planeta dos macacos, de Pierre Boulle, inspirou uma das mais bem-sucedidas franquias da história do cinema, tendo início no clássico de 1968, estrelado por Charlton Heston, passando por diversas sequências e chegando às adaptações cinematográficas mais recentes. Com milhões de exemplares vendidos ao redor do mundo, O planeta dos macacos é um dos maiores clássicos da ficção científica, imprescindível aos fãs de cultura pop.
Pierre Boulle está entre os grandes nomes da ficção científica e entre meus favoritos, juntamente com Isaac Asimov e Philip K. Dick.
Em uma época em que o homem estava se aventurando a dar os primeiros passos na Lua, a imaginação, obviamente, também se voltou para os mistérios do espaço, sendo assim várias obras de ficção nasceram.
Na trama a humanidade avançou de forma primorosa na tecnologia, tornando possível ultrapassar grandes distâncias cósmicas, ou seja uma viagem espacial entre as constelações, que levaria centenas de anos, agora pode ser feita, em média, em 3 anos,
A história começa com um casal de namorados que estão de férias em um tipo de "cruzeiro espacial". Esse casal encontra uma garrafa e dentro dela há um manuscrito de Ulysses Mérou relatando sua chegada ao planeta de Soror junto com uma comitiva. Esse relato é o que vai conduzir toda a trama.
No ano de 2500 uma expedição é organizada para o planeta de Betelgeuse, a comitiva é formada pelo renomado professor Hector Antelle, seu aprendiz Arthur Levain e o jornalista e narrador da história Ulysses Mérou. A viagem ocorre como o planejado e logo os tripulantes se encontram em um planteta semelhante a Terra. Felizes com a descoberta eles descem para fazer uma exploração e tentar contato com os habitantes do planeta, porém o que eles encontram é algo surpreendente e devastador.
Esse é um daqueles livros impossíveis de largar, primeiro porque a narrativa de Pierre é muito fluida e conquista o leitor facilmente e depois existe todo o suspense sobre um planeta onde os seres humanos são selvagens e os símios são racionais. É impossível não compartilhar da perplexidade e inconformismo do protagonista, mas a cereja do bolo é a gama de reflexões que o autor quis despertar em seus leitores.
Em suma, é um livro genial e possui um final de tirar o fôlego, mesmo para quem viu o filme. Eu sempre fui fã dos filmes, assistia muito na minha infância e essa leitura só me deixou ainda mais apaixonada pela história. Existem muitas diferenças entre as adaptações e o livro, eu particularmente prefiro o livro, embora ame os filme, acho que o livro choca e sensibiliza mais, principalmente pelo impacto que o final causa no leitor.
A Edição da Aleph está impecável, maravilhosa, pois além da diagramação perfeita e a tradução atualizada (e fabulosa) o livro traz entrevistas do autor e um ensaio da BBC falando do passado como espião francês de Boulle.
Recomendo muitíssimo a leitura. Vale muito a pena conhecer uma das obras mais famosas da ficção científica. Memorável e atemporal é assim que classifico O Planeta Dos Macacos.
Aline, querida, vi o filme e tenho muita curiosidade pelo livro. COmo vc bem citou, a cereja do bolo é oque me interessa mais numa trama assim, poder ficar imaginando as mensagens por trás da proposta do livro, as reflexões que fazemos e que, inevitavelmente, pedem que fechemos o livro para poder digerir. Quando um autor arranca isso de mim, aplauso! Acho que é o caso.
ResponderExcluirBeijo!